terça-feira, 2 de abril de 2019

O sono



                                 O sono


  Qual a importância do sono para a saúde
  O sono é essencial à nossa saúde. É durante o sono que ocorrem diversos processos metabólicos, através dos quais os corpo se recupera e desenvolve. 
  A privação do sono leva a uma queda de atenção, dificuldades em aprender novas tarefas motoras, alterações emocionais e dificuldades de memória.


 Fases do sono

  O sono ocorre de forma cíclica e cada ciclo apresenta vários estágios, alternando fases de sono profundo e leve. Em média cada ciclo dura entre 60 e 90 minutos.

 Estágio 1: é a fase inicial do sono, ou seja, a transição entre o estado de vigília e o sono. Pode durar de alguns segundos a até cerca de 5 minutos. É caracterizado pelo sono leve, do qual somos facilmente despertados. O estado de consciência é baixo e a atenção, reduzida. Nessa fase, o indivíduo pode ouvir e falar, mas, provavelmente, não irá se lembrar depois que acordar. Corresponde a cerca de 5% do tempo total de sono e pode ocorrer também durante a mudança de estágios. 

Estágio 2: ainda é uma fase de sono leve, mas não tanto como no estágio 1. Dura de 10 a 20 minutos. 

Estágio 3: é o início do sono profundo. A atividade cerebral torna-se mais lenta e o processo de recuperação fisiológica do organismo se inicia. Dura de alguns segundos até cerca de 5 minutos.

Estágio 4: sono profundo. Nesta fase diminuem a frequência cardíaca, a respiração e a temperatura corporal. É neste estágio que ocorre a produção de hormonios e dura cerca de 20 minutos.

Sono REM: também conhecido como estágio 5 ou sono paradoxal. No sono REM, os olhos se mexem rapidamente por baixo das pálpebras fechadas, porém o restante da musculatura do corpo permanece totalmente relaxada. O nome REM vem da sigla em inglês para movimentos rápidos dos olhos (rapid eyes movements). Nesta fase, embora a pessoa esteja a dormir profundamente, as ondas cerebrais possuem um padrão de atividade similar àquele da vigília, daí o nome sono paradoxal. Este estágio dura de 15 a 20 minutos e é nele que ocorrem os sonhos.


Distúrbios do sono

  A insónia é caracterizada pela dificuldade em 
adormecer ou por manter o sono por um período 
contínuo, levando à fadiga, falta de atenção e 
indisposição durante o dia. Pode ter origem 
emocional, como o stresse, ou fisiológica, como 
distúrbios hormonais ou neurológicos. 
  
A narcolepsia é um distúrbio pouco comum, marcado por episódios de sono súbito e incontrolável ao longo do dia, mesmo em situações inesperadas, como quando o indivíduo está de pé ou à conversa com alguém. Este sono possui curta duração e, geralmente, não ultrapassa 30 minutos. As causas da doença ainda não foram descobertas, mas, como costuma afetar vários membros de uma mesma família, acredita-se que exista um predisposição genética.
  
A apnéia do sono é caracterizada por pausas curtas e repetitivas da respiração durante o sono. Costuma-se classificar este distúrbio em dois tipos, dependendo da origem. Quando a apnéia é causada por disfunção no controle neurológico da respiração, é chamada de apnéia do sono central. Quando é provocada por obstrução das vias aéreas, é chamada de apnéia do sono obstrutiva.
  
O terror noturno é considerado uma manifestação severa do sonambulismo. Geralmente, o portador do distúrbio se levanta no meio do sono profundo, muito agitado, com a respiração e os batimentos cardíacos acelerados e, por vezes, gritando como se estivesse aterrorizado. Aparentemente, estes episódios não estão relacionados a pesadelos ou sonho perturbadores. Ao acordar, a pessoa geralmente não se lembra de nada.


Teorias sobre a função dos sonhos

  - Simulação de ameaça: esta teoria sustenta que as pessoas praticam nos sonhos como lidar com ameaças. Assim o indivíduo pode lutar contra leões, escapar de uma gangue ou responder com firmeza quando é humilhado. São simulacros.
  - Consolidação da memória: essa teoria afirma que à noite o cérebro está trabalhando na compilação de lembranças. Assim, o estranhamento que às vezes se manifesta nos sonhos pode ser resultado da tentativa do cérebro de vincular duas coisas que normalmente existem de forma independente, mas precisam se relacionar.
  - Redução do medo: essa teoria diz que aprendemos ou acumulamos muitos medos quando estamos acordados, e ao dormir, reduzimos as preocupações ao sonhar com nossos temores, mas possivelmente em um contexto diferente. Isso ajudaria a eliminar ou reduzir o medo. Balgrove adverte: "Existe a possibilidade de o sonho falhar. Neste caso, se transforma em pesadelo e dá medo".
  Mas também existe quem acredite que os sonhos sejam premonitórios, a maioria das pessoas concorda com esta ideia.

  A importância dos sonhos

Em psicoterapia a análise dos sonhos é uma ferramenta essencial no processo de autoconhecimento. A maioria dos psicoterapeutas utilizam dessa ferramenta para compreender seus pacientes.

  A análise dos sonhos, em psicoterapia começou com Sigmund Freud, que em 1900, lançou a obra inovadora chamada 'A Interpretação dos sonhos', onde ele notou que os sonhos nos mandam mensagens oriundas o inconsciente. Sendo essas mensagens provenientes de materiais reprimidos pela nossa consciência, principalmente de cunho sexual e agressivo. Ou seja, eram desejos secretos que muitas vezes, por repressão da sociedade ou da própria pessoa, não podiam ser realizados.

  Para Freud, então, o sonho seria a realização de forma disfarçada de desejos reprimidos.

  Com Carl Jung, os sonhos adquiriram uma importância ainda maior e passaram a não se limitar a conteúdos recalcados pela consciência.

  Os sonhos passaram a ser, além de importante fonte de informação, um instrumento altamente educativo, pois mostram de forma espontânea e simbólica a situação atual do inconsciente.
  Para Jung, o sonho é o que é, sem disfarces. Ele é uma força orientadora o ego, que muitas vezes pode negar, confirmar ou modificar uma atitude consciente.

  Suas principais funções são a de compensar uma atitude extremamente unilateral, e até antecipar uma realização consciente, mas sua principal função é a de nos ensinar assim como o Mestre Jesus nos ensinou, por meio de parábolas simbólicas.


Bruna Castro nº6 12ºc

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