Vinculação
A
primeira teoria sobre a vinculação precoce é proposta por John Bowlby
em 1969, psiquiatra e psicanalista inglês.
Necessidade
inata e básica, de ligação do bebé à mãe e vice-versa, que se expressa por um
conjunto de comportamentos.
Os
fundamentos da personalidade do adulto são construídos a partir das relações
precoces e socioafetivas e estas ligações (vínculos) repousam sobre
necessidades e fundamentos biológicos.
A
base do desenvolvimento humano é a confiança, que se desenvolve apenas com
relações precoces sólidas ao longo da infância.
Harlow
Psicólogo
norte-americano provou que a necessidade de conforto e afeto cria um vinculo
mais forte com a figura materna do que a satisfação das necessidades básicas de
nutrição através de macacos Rhesus.
Harlow
realizou um estudo no qual colocou duas “mães” macaco: uma feita de arame, com
o leite que os alimentava, e outra, também feita de arame, mas coberta de pano,
de modo a se parecer com um macaco real.
Postos
em situações intimidantes (uma máquina feita para assustar os macacos), os
macacos não procuraram refúgio na mãe
que os alimentava, mas na mãe que realmente se parecia com um macaco.
Hospitalismo
Conjunto
de perturbações que o bebé pode sofrer devido a carências maternas. Na ausência
da mãe, as reações da separação, podem provocar uma depressão, devido à falta
da figura materna.
A
criança sente que está a ser punida por alguma falta que cometeu.
Nos
casos de total carência afetiva,
ligada à falta de qualquer vínculo maternal, os distúrbios podem levar à morte.
Maria Castro, nº 13
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