quarta-feira, 5 de junho de 2019

RELAÇÕES PRECOCES E INTERPESSOAIS

Vinculação

ž A primeira teoria sobre a vinculação precoce é proposta por John Bowlby em 1969, psiquiatra e psicanalista inglês.
ž Necessidade inata e básica, de ligação do bebé à mãe e vice-versa, que se expressa por um conjunto de comportamentos.
ž Os fundamentos da personalidade do adulto são construídos a partir das relações precoces e socioafetivas e estas ligações (vínculos) repousam sobre necessidades e fundamentos biológicos.
ž A base do desenvolvimento humano é a confiança, que se desenvolve apenas com relações precoces sólidas ao longo da infância.

Harlow 

ž Psicólogo norte-americano provou que a necessidade de conforto e afeto cria um vinculo mais forte com a figura materna do que a satisfação das necessidades básicas de nutrição através de macacos Rhesus.
žHarlow realizou um estudo no qual colocou duas “mães” macaco: uma feita de arame, com o leite que os alimentava, e outra, também feita de arame, mas coberta de pano, de modo a se parecer com um macaco real.
žPostos em situações intimidantes (uma máquina feita para assustar os macacos), os macacos não procuraram refúgio na mãe que os alimentava, mas na mãe que realmente se parecia com um macaco.

Hospitalismo

žConjunto de perturbações que o bebé pode sofrer devido a carências maternas. Na ausência da mãe, as reações da separação, podem provocar uma depressão, devido à falta da figura materna.
žA criança sente que está a ser punida por alguma falta que cometeu.
žNos casos de total carência afetiva, ligada à falta de qualquer vínculo maternal, os distúrbios podem levar à morte.

Maria Castro, nº 13

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