quarta-feira, 5 de junho de 2019

 relações precoces e interpessoais

As relações precoces são as relações recíprocas entre a criança e quem dela cuida, que têm por base o conjunto de comportamentos que permitem estabelecer a ligação afetiva nos primeiros momentos de vida.
-  A imaturidade biológica do bebé faz com que este dependa da mãe durante estes primeiros anos da sua vida.




competências relacionais 


Segundo psicanalista britânico Wilfred Bion, a mãe pode ter três tipos de reações face à ansiedade exprimida pelo bebé:
Interpretá-la como teatral, agravando a situação de ansiedade;
 - Ficar alarmada, passando para o bebé a sua própria ansiedade;

imprinting

Conceito desenvolvido pelo zoólogo austríaco Konrad Lorenz. 
 O processo de imprinting, é um fenómeno crucial para o desenvolvimento dos animais e seres humanos, porque funciona como um instinto de sobrevivência nos animais recém-nascidos. 
Konrad lorenz


O imprinting é objeto de estudo da etologia, porque está relacionado com o comportamento animal. 
Na etapa inicial da vida de um animal, o imprinting consiste numa fase essencial para  a aprendizagem e consequente desenvolvimento. 
Os dois principais tipos de imprinting são o sexual e o filial. No sexual, um animal jovem aprende as características que procura em um/a companheiro/a. No filial, consiste na aprendizagem de uma cria com o seu/sua progenitor/a.







ana sousa nº3 12ºc 


RELAÇÕES PRECOCES E INTERPESSOAIS

Vinculação

ž A primeira teoria sobre a vinculação precoce é proposta por John Bowlby em 1969, psiquiatra e psicanalista inglês.
ž Necessidade inata e básica, de ligação do bebé à mãe e vice-versa, que se expressa por um conjunto de comportamentos.
ž Os fundamentos da personalidade do adulto são construídos a partir das relações precoces e socioafetivas e estas ligações (vínculos) repousam sobre necessidades e fundamentos biológicos.
ž A base do desenvolvimento humano é a confiança, que se desenvolve apenas com relações precoces sólidas ao longo da infância.

Harlow 

ž Psicólogo norte-americano provou que a necessidade de conforto e afeto cria um vinculo mais forte com a figura materna do que a satisfação das necessidades básicas de nutrição através de macacos Rhesus.
žHarlow realizou um estudo no qual colocou duas “mães” macaco: uma feita de arame, com o leite que os alimentava, e outra, também feita de arame, mas coberta de pano, de modo a se parecer com um macaco real.
žPostos em situações intimidantes (uma máquina feita para assustar os macacos), os macacos não procuraram refúgio na mãe que os alimentava, mas na mãe que realmente se parecia com um macaco.

Hospitalismo

žConjunto de perturbações que o bebé pode sofrer devido a carências maternas. Na ausência da mãe, as reações da separação, podem provocar uma depressão, devido à falta da figura materna.
žA criança sente que está a ser punida por alguma falta que cometeu.
žNos casos de total carência afetiva, ligada à falta de qualquer vínculo maternal, os distúrbios podem levar à morte.

Maria Castro, nº 13
RELAÇÕES PRECOCES E INTERPESSOAIS 


Competências da mãe 
žO processo de regulação mútua significa a capacidade da mãe comunicar eficazmente com o bebé. A mãe interpreta e comunica corretamente os seus estados emocionais e responde de forma adequada às solicitações do seu bebé.
žSe a mãe não responder positivamente às solicitações do bebé, podem desenvolver-se sentimentos de desconfiança que se manifestam por medos, receios e insegurança.
žA boa mãe comunica poeticamente com o bebé. Transforma as inquietações em segurança, o desconforto em bem estar, torna tolerável a angústia, faz o bebé sentir-se amado, compreendido e protegido.

Competências do bebé 

žApresenta um conjunto de competências comunicacionais que estimulam aqueles que o rodeiam a satisfazerem as suas necessidades.
žDe entre as várias estratégias usadas pelo bebé para obter os cuidados indispensáveis à sua sobrevivência e bem-estar destacam-se: choro, riso, vocalizações, expressões faciais, agarrar, mamar e seguir com o olhar.
žEstas estratégias manifestam as necessidades do bebé (proteção, segurança e afeto) e procuram a resposta que é a obtenção da sua satisfação.
  

Da díade à tríade 
žA díade reflete a importância dos primeiros vínculos no desenvolvimento fisiológico e psicológico do bebé quando a mãe responde adequadamente às necessidades orgânicas e emocionais do filho.

žCom as recentes mudanças sociais, principalmente a emancipação da mulher, os papéis do pai e da mãe na família estão a ser reconfigurados e o pai começa a ter um novo papel na relação com o filho.
žA forma como o pai pega no bebé, o tom de voz, o modo como brinca e interage, comunica e lida com as mais variadas situações distinguem-se dos da mãe, contribuindo para o desenvolvimento do filho.
žSer pai não é duplicar a figura da mãe, mas acrescentar uma nova dimensão à vida da criança.
  



Beatriz Faria 12C 


Psicologia Aplicada

Psicologia em Portugal

A psicologia atual é o produto de um longo percurso. Foi depois da Segunda Guerra Mundial que a psicologia assistiu a um grande desenvolvimento, que levou ao reconhecimento de diferentes especializações. 



Psicologia Aplicada

Designa-se por psicologia aplicada porque tem uma dimensão prática, intervém em vários contextos, em várias organizações, aplica-se a uma série de situações. 
A complexidade dos problemas da sociedade tem levado a uma progressiva especialização da Psicologia Aplicada. 




Psicologia Educacional 
No mundo ocidental a educação tem uma grande importância ao longo da vida do indivíduo. 
A psicologia educacional intervém em várias instituições, como creches, jardins de infância, universidades, associações,etc. 
Contem psicólogos especialistas nos processos de aprendizagem que têm como grande objetivo a promoção da qualidade do desenvolvimento das pessoas e das suas organizações/instituições trabalhando em busca do melhor método de aprendizagem.




Psicologia trabalho e das organizações 
Numa sociedade cada vez mais moderna, mais industrializada foi necessário aumentar a intervenção de psicólogos nestes tipos de organizações A progressiva complexidade do trabalho, a sua organização e das relações interpessoais daí recorrentes louca psicologia do trabalho e das organizações dividisse a sua relação entre os domínios:

  • A psicologia do pessoal aborda questões relacionadas com a seleção de pessoal a orientação e o  desenvolvimento  das carreiras , avaliação do desempenho,etc. 
  • A psicologia do trabalho aborda questões como a interação homem /máquina organização do trabalho a saúde e a segurança
  • A psicologia das organizações aborda questões com uma motivação a liderança as relações interpessoais a gestão de conflitos
O trabalho de um psicólogo organizacional baseia-se:

  • Analisar a relação entre o  trabalho e as pessoas;
  • Orientar o processo de seleção informação dos trabalhadores;
  • Promover a otimização do trabalho;
  • Analisar os processos de liderança e de gestão dos recursos humanos;
  • Explicar e procurar prever o comportamento das pessoas no contexto do trabalho;
  • Avaliar a motivação e o grau de satisfação dos trabalhadores;
  • Compreender  as relações formais e informais no interior da organização;
  • Procurar compreender e resolver os conflitos;
  • Apoiar no controle e avaliação dos resultados;

Psicologia clínica 

Psicologia clínica é uma área da psicologia aplicada que tem como finalidade a prevenção o diagnóstico e tratamento de pessoas, grupos ou comi dado que apresentam problemas de carácter psicológico. Intervém especialmente ao nível da saúde mental está relacionada com o sofrimento com as dificuldades comportamentais das pessoas e também com perturbações  psicológicas, como a depressão, ansiedade e as doenças mentais.
As situações que podem causar desequilíbrios mentais são: a morte de um familiar um de um amigo o divórcio o meu pela perda afetiva, o desemprego.
O objeto da psicologia clínica é a pessoa, o individo, o sujeito concreto.
A psicologia clínica herda da medicina um método-clínico e um objetivo-diagnosticar e curar. O método  utilizado pelo psicólogo clínico é fundamentalmente a entrevista clínica, E recorre a entrevistas clínicas analisando a forma como fala como se comportam como relata a suas experiências procurar no seu significado e o seu sentido.


Cabe ao psicólogo clínico:

  • Compreender e apoiar o processo de liderar e de se ajustar a situações aversivas;
  • Apoiar a pessoa na elaboração de estratégias para fazer face a situação de crise;
  • Desenvolver atividades de intervenção terapêutica;
  • Intervir em situações em que os outros técnicos de Saúde considerarem  poder existir indícios de perturbações de carácter psicológico;
  • Organizar programa de reabilitação especificamente dirigidas a pessoas que sofrem de doenças crónicas;
O psicólogo clínico intervém em  hospitais, centro de saúde, clínicas, estabelecimentos prisionais, escolas, instituições de assistência social, centros de reeducação e readaptação. 


Psicologia Criminal

A psicologia criminal forense é o Mário que se relaciona com o sistema de justiça e que faz a confluência entre o direito e a psicologia. 
O trabalho de psicólogo criminal é multifacetado, porque é chamado a intervir em contexto e situações muito diversificadas: 
  • Apoiar outros técnicos na seleção informação do pessoal da polícia e guardas prisionais de forma a desenvolver em competências que facilitem as interações com e entre os reclusos; 
  • Fazer o diagnóstico de repouso que apresente interrogações comportamentais como agressividade isolamento e perturbações psicológicas como depressão e crises de identidade, sentimentos de culpa;
  • Avaliar a situação do stress dos agentes da Polícia;
  •  Avaliar a forma como os ricos são tratados no interior do estabelecimento prisional;
  • Testemunhar, se necessário, em tribunal como especialista;



A psicologia recorra vários e distinto metes investigação, mas meta dos não se exclui, a desconversem de forma complementar. Muito fala mais baixo que isto agora t A psicologia recorra vários e distintos metes investigação, mas metros não se exclui, antes conversa de forma complementar.Por outro lado, a diversificação da psicologia em diferentes campos refletem necessidades pessoas ação da pesquisa: o ser humano é estudado nas diferentes perspectivas no seu desenvolvimento no seus contextos sociais e nas suas perturbações.

Francisca Ribeiro

terça-feira, 4 de junho de 2019


Perceção
A perceção é um processo cognitivo, no qual contactamos com o mundo, através das sensações.

A nossa relação com o meio que nos rodeia esta condicionada pela sensibilidade dos nossos recetores sensoriais (visão, olfato, paladar…), pois ao contrário de certos animais nos não conseguimos ver raios ultravioletas, nem ouvimos ultrassons, entre outros fatores que nos condicionam.

Resultado de imagem para percepçãoA perceção envolve também, interpretações, sendo que as interpretações variam de pessoa para pessoa, por exemplo um golo é visto de maneira diferente pelo adepto da equipa que marcou e pelo adepto da equipa que sofreu.

Existe também a perceção através da representação.

E por fim a perceção social e perceção cultural.
a perceção social resume se a interações sociais, como conhecemos as pessoas, como interpretamos o seu comportamento e com o contexto e grupo social onde se insira.

A perceção pode variar de cultura para cultura.


Afeto
Quando falamos de afetos falamos de relação.

A relação implica uma troca, em que se da e se recebe, podemos assim dizer que numa relação somos afetados e afetamos os outros.

Os afetos exprimem-se através de emoções, como o odio ou o amorResultado de imagem para afeto

Os afetos não se exprimem só nas pessoas mas também em lugares ou objetos, por exemplo quando não queremos deitar fora uma boneca, porque estamos muito afeiçoados a ela.



Ana Costa 12 c n2

Aprendizagem

Aprendizagem

A aprendizagem é uma modificação relativamente estável do comportamento ou do conhecimento, que resulta de exercício, experiência, treino ou estudo e é um processo cognitivo fundamental no processo de adaptação ao meio. 

Existem diferentes tipos de aprendizagem: 

Aprendizagens não simbólicas: não associativa (habituação e sensitização) e associativa (condicionamento clássico e operante). 

Aprendizagens simbólicas: por observação e imitação; com recurso a símbolos e representações. 

A aprendizagem não associativa por habituação consiste em aprender a não reagir a determinado estímulo, ou seja, a selecionarmos do meio ambiente apenas aquilo que nos interessa, focando a nossa atenção no que é essencial para nós. 

Na aprendizagem não associativa por sensitizaçao, aprendem-se as propriedades de um estímulo ameaçador ou prejudicial, e é uma forma de apurar reflexos para sobreviver. 


A aprendizagem associativa exige uma associação de estímulos e respostas.

O condicionamento clássico refere-se a uma forma de aprendizagem chamada de reflexo condicionado (descoberta pelo investigador Pavlov). Um estimulo que não provoque qualquer reação depois de associado a outro estimulo que provoque reposta, que passa, por si só,  a provocar resposta. 


O condicionamento operante envolve uma consequência positiva (um reforço) que impulsiona a aprendizagem de um determinado elemento. Neste tipo de aprendizagem os comportamentos são aprendidos, adquiridos, o tipo de resposta é voluntária e o sujeito é ativo ( o sujeito opera para obter a satisfação e evitar a dor).

A aprendizagem por observação e imitação acontece ao longo do processo de socialização. Quando aprendemos a escrever ou a falar, fizemo-lo através da observação direta do comportamento de determinados modelos (os nossos pais, professores etc.). Muito do que nós aprendemos ocorre em contexto social, observando e imitando os outros. No entanto, nem tudo o que nos observamos imitamos. Cada indivíduo possui um conjunto de competências que permitem a capacidade de avaliar o ambiente e de se avaliar a si próprio.

Para a aquisição de conhecimentos são necessários esquemas cognitivos prévios que nos permitem integrar uma informação. Estes são estruturas dinâmicas que proporcionam os conhecimentos que já possuímos e integram os conhecimentos novos. 

Na aquisição de procedimentos e competências: para executarmos uma determinada tarefa, temos de desenvolver um conjunto de ações, que se designam por procedimentos. 
Por exemplo, a competência da escrita, implica a identificação das letras, das sílabas e da coordenação motora que permite que as desenhemos. Hoje conseguimos escrever rápido porque exercitamos bastante. Deste modo, interiorizamos o processo e acabamos por torná-lo um processo automático. 


Íris Santinhos nº 10

Relação entre a Mente e a Memória

 A Mente 



Durante muito tempo a mente estava associada apenas à dimensão cognitiva (raciocínio, dedução) era considerada independente dos sentimentos, emoções, dos desejos e dos afetos.
Foi por influência das descobertas das neurociências e pelas novas perspectivas sobre o ser humano que se percebeu que o funcionamento mental implicava também os processos emocionais e conativos.
A mente tem como função recolher informações do ambiente e com estas, criar representações, criar sentido ao mundo, criar o sentido que atribuímos à realidade. 

A mente é constituída por três processos mentais,e é através deles que orientamos a nossa vida quotidiana.

  • Processos cognitivos: Estão relacionados com o saber, com o conhecimento, com a informação obtida do mundo exterior e interior. Relaciona a perceção, aprendizagem e a memória . 
  • Processos emotivos:Estão relacionados com o sentir, estados vividos pelo sujeito, às vivências com as pessoas, objetos e ideias. Relaciona a emoção, afeto e o sentimento.
  • Processos conativos: Estão relacionados com o fazer, expressam-se em ações e comportamentos. Relaciona a intencionalidade, tendência e o esforço de realização.


Memória

A memória  encontra-se nos processos cognitivos. Caracteriza-se por ser o "sistema de armazenamento", é a capacidade do cérebro armazenar, reter a informação que aprendemos. 
É muito importante, pois depende da memória o nosso passado (o que fomos), o presente (o que somos), e o futuro (o que seremos). É a memória que nos assegura a identidade cultural. 
Sempre que precisarmos de dar resposta aos desafios do dia a dia é a memória que nos dá as informações necessárias. Relembra-nos constantemente as normas da sociedade (distinguir o bem, do mal). 

É importante salientar que a memória é um processo construtivo, não é uma representação fiel da realidade. A forma como recordamos as ações passadas depende das experiências positivas ou negativas afetando/influenciando o modo como produzimos e reproduzimos a informação. 
É claro que a nossa memória não consegue armazenar todas as nossas informações. Cabe ao cérebro selecionar o mais relevante. Essa escolha faz-se através de três processos (processos da memória):

  • Codificar a informação sensorial (prepara as informações para serem armazenadas, baseando-se na tradução dos dados/informação em códigos- acústico, visual, semântico).
  • Armazenar a informação (armazenada em diversas partes do cérebro em diferentes códigos).
  • Recuperar e utilizar a informação no processo de interpretação sobre o meio.

Esquecimento

O esquecimento tanto tem o lado positivo como o lado negativo.
É importante realçar que o esquecimento está apenas ligado à memória a curto prazo.
Tem a função seletiva e adaptativa, afasta a informação que não é útil, que já não é necessária. O que é facto é que sem esquecimento não seria possível continuar armazenar informação.
Torna-se negativo quando é regressivo e surgem dificuldades em reter novas informações. Acontece especialmente a pessoas de idade devido à degenerescência dos tecidos cerebrais. 

Quando existe o esquecimento motivado, esta relacionado com acontecimentos traumatizantes, penosos, angustiantes e são esquecidos para evitar a angústia de forma assegurar o equilíbrio psicológico. Segundo Freud seria através do recalcamento que os conteúdos do inconsciente seriam impedidos de aceder ao consciente.


Francisca Ribeiro

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Relações Interpessoais

Influência Social 


O ser humano é um ser social, e como tal vive em sociedade. Através da socialização, assiste-se à inserção do ser humano nos mais variadíssimos grupos sociais (escola/trabalho/família).
Através desta convivência dá-se a interação social, que não é nada mais do que a influência mútua que os vários membros de um grupo exercem entre si. Durante este processo os membros do grupo vão se modificando, sem muitas vezes terem sequer a noção disso. Por outro lado, também modificam os outros membros do grupo, tudo isto devido à influência mutuamente exercida.

A influência social acontece a partir de 3 processos:

  • Normalização
  • Conformismo
  • Obediência 

Normalização


São as normas/regras sociais que regulam o nosso comportamento, e como tal também o comportamento social. São estas que definem o que está ou não está certo, o que é ou não desejável.
Através do cumprimento das normas assiste-se à uniformização de comportamentos, sendo assim possível prever o comportamento daqueles que nos rodeiam.

As normas traduzem os valores dominantes de uma sociedade, constituindo elementos de coesão grupal, criando assim uma identidade comum (ex: identidade nacional)

Sem normas, a vida em sociedade seria impossível. São as normas que asseguram a estabilidade do nosso viver.



Conformismo


O conformismo é uma forma de influência social que resulta do facto de uma pessoa mudar o seu comportamento ou atitudes devido ao efeito de pressão exercido pelo grupo. Esta forma de influência está muito bem retratada na experiência realizada por Solomon Asch, em que a "cobaia" da experiência se vê quase forçada a enganar o seu cérebro dizendo falsamente qual das linhas é a mais pequena. A pessoa sujeita à experiência mente propositadamente para se incluir no grupo de estranhos. 

Fatores como a unanimidade do grupo, a sua importância e a auto-estima do individuo, influenciam fortemente a atitude do sujeito.

Experiência de Solomon Asch


Obediência


A obediência acontece quando as pessoas não se sentem responsáveis pelas ações que levam a cabo, sob ordens de uma figura de autoridade, considerando que esta se responsabiliza pelas consequências dos seus atos.

A obediência está bem patente na experiência realizada por Stanley Milgram, em que a pessoa sujeita à experiência obedece ás instruções dos cientistas, apesar do sofrimento que a experiência causa noutra pessoa.

Experiência de Milgram


Todos nós somos obrigados a obedecer durante a vida, sem a obediência a vida em sociedade não seria possível, mas quando levada ao limite a obediência pode ter repercussões assustadoras é exemplo disso o Holocausto ordenado por Hitler e praticado pelos seus súbditos.

Campo de concentração, Segunda Guerra Mundial


Alguns dos fatores que influenciam a obediência são, a proximidade com a figura de autoridade, a legitimidade da mesma, a proximidade para com a vítima e a pressão do grupo.




THE END

 


 

Cultura


Auto organização e criação sociocultural

O ser humano procura ativamente significados pessoais nas suas experiências. A atribuição de significados às suas experiências faz com que este crie uma sequência compreensível da sua história pessoal

Damos significados pessoais ás nossas experiências e assim vamos conseguindo criar uma sequência compreensível, situando a nossa história no tempo.
Ao produzirmos essa nossa história vamos agir sobre nós, sobre os outros e sobre o meio sociocultural em que estamos envolvidos.



Esta associação, das experiências aos significados permite o ser humano se auto-organizar.
É desta forma que se constroem, organizando-se a si mesmos no seu envolvimento com o mundo.

Os significados que atribuímos (a experiências, pessoas, coisas...) são produzidos também por culturas. Desta forma, se juntarmos a nossa experiência e organizarmos a nossa história (auto-organização), os significados culturais e a participação ativa num meio sociocultural, podemos dizer que o ser humano é uma criação sociocultural.




Diz que o ser humano é uma criação sociocultural porque não é apenas influenciado pelos fatores internos e externos da história pessoal e pelos significados subjetivos e objetivos, mas também pelos significados culturais já existentes que mudam, desaparecem, são substituídos... 


Relativismo Cultural

 O relativismo cultural é um processo utilizado pelos antropólogos na realização de pesquisas sobre culturas diversas, observando-as com imparcialidade, tentando ao máximo não julgar o outro a partir de sua própria visão e experiência.

É uma ideologia defensora dos valores, princípios morais. O certo e o errado, o bem e o mal, são convenções sociais intrínsecas a cada cultura, pois um ato considerado errado em uma cultura não significa que o seja também quando praticado por povos de diferentes culturas.                                                                                                                                       

O Etnocentrismo pode ser caraterizado como sendo o oposto do relativismo cultural, porque coloca a sua própria cultura como ponto de comparação com as outras e torna-a o centro do mundo. Leva à inferiorização das restantes culturas com base no desconhecimento das outras culturas gerando intolerância, desrespeito e depreciação. Assim se originam preconceitos e ideias infundamentadas.




Mariana Pereira.