quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Evolução Do Cérebro Humano




Começando pelos répteis, eles possuem um cérebro que chamaríamos de instintivo. O que isso quer dizer? Imagine como vive uma cobra. Ela se alimenta, dorme, ataca, foge e se reproduz. Assim, trata-se de algo exclusivamente voltado para a sobrevivência.
Caminhemos um pouco mais na escala evolutiva. O cérebro de um mamífero. Trata-se de um cérebro que denominaríamos emocional. A partir daí temos o conceito de sentimentos. Um cachorro fica triste, fica feliz e efectivamente, ele pode se tornar amigo do homem! Mas vale lembrar que ele também tem os instintos bem próximos. Se um cachorro passar fome, os instintos mais primitivos podem aflorar e ele pode atacar uma “presa” que antes não seria óbvia.



O que nos distingue dos outros animais, é o fato de apresentarmos consciência, saber reflexivo. Tal capacidade tornou-nos capazes de criar e descobrir. Aliando trabalho à criatividade, criamos o nosso mundo. Além disso, desenvolvemos uma linguagem eficiente, o que nos possibilita transmitir, acumular e transformar conhecimentos adquiridos ao longo das gerações.

Temos a capacidade de questionar o passado, modificar o presente e planear o futuro. Somos criatura e criador do mundo em que vivemos. Não nascemos prontos pelas “mãos da natureza”. A nossa vida é, em grande medida, um processo de “renascer” contínuo, com a expressão de novas ideias, novas habilidades, novas formas de pensar.

Em síntese, posso concluir que o nosso encéfalo é o órgão mais complexo do nosso corpo, e que evolui muito rapidamente ao longo dos séculos. Uma justificação dessa evolução é a realização de novas tarefas (experiências sensoriais), que por consequência quanto mais evoluído estiver o nosso cérebro vai permitir a realização de novas tarefas, mais conhecimento para por em prática. Esse conhecimento adquirido e acumulado, passa de geração em geração através da nossa linguagem.
Hugo Pinto

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