A depressão é o mais comum dos transtornos mentais. De facto, assume, hoje em dia, proporções inimagináveis, sendo que uma em cada quatro pessoas sofre desta condição.
Alguns dos sintomas da depressão são:
- tristeza prolongada e desinteresse;
- falta de vontade ou prazer em concretizar actividades que, anteriormente, considerava como agradáveis,;
- sentir-se sem energia ou com cansaço persistente;
- manifestar queixas relacionadas com as funções vitais do seu organismo, dando-se uma modificação do apetite (falta ou excesso), alterando também as horas de sono (sonolência ou perda de sono);
- diminuição gradual do desejo;
- sentimento de inutilidade e de não ter qualquer valor;
- auto-estima muito diminuída;
- ter ideias relacionadas com a morte;
- sentir-se incapaz de iniciar tarefas que desenvolviam com facilidade.
Existem,
essencialmente, de acordo com a investigação científica, duas formas de
atuar que são normalmente bem sucedidas: a farmacológica (que requer acompanhamento
psiquiátrico) e a intervenção psicoterapêutica que, de acordo com alguns estudos, apresenta melhores resultados a longo prazo.
Geralmente, costuma-se achar que fatores psicológicos e sociais são os grandes causadores da depressão. No entanto, estes tratam-se, na verdade, das consequências e não das causas. Na verdade, o stress, pode ter grande impacto na vida de um indivíduo, sendo possível fazer com que o surgimento da doença acelere, caso este tenha predisposição a desenvolvê-la.
Acredita-se que o aparecimento da depressão está relacionado com questões genéticas, ou seja, se há outros casos na família da doença, existem grandes probabilidades de um indivíduo deste mesmo grupo familiar também a desenvolva em algum momento de sua vida.
Maria Castro
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