quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Depressão


A depressão é o mais comum dos transtornos mentais. De facto, assume, hoje em dia, proporções inimagináveis, sendo que uma em cada quatro pessoas sofre desta condição.

Alguns dos sintomas da depressão são:

  • tristeza prolongada e desinteresse;
  • falta de vontade ou prazer em concretizar actividades que, anteriormente, considerava como agradáveis,;
  • sentir-se sem energia ou com cansaço persistente;
  • manifestar queixas relacionadas com as funções vitais do seu organismo, dando-se uma modificação do apetite (falta ou excesso), alterando também as horas de sono (sonolência ou perda de sono);
  • diminuição gradual do desejo;  
  • sentimento de inutilidade e de não ter qualquer valor; 
  • auto-estima muito diminuída;
  • ter ideias relacionadas com a morte; 
  • sentir-se incapaz de iniciar tarefas que desenvolviam com facilidade.


Existem, essencialmente, de acordo com a investigação científica, duas formas de atuar que são normalmente bem sucedidas: a farmacológica (que requer acompanhamento psiquiátrico) e a intervenção psicoterapêutica que, de acordo com alguns estudos, apresenta melhores resultados a longo prazo.

Geralmente, costuma-se achar que fatores psicológicos e sociais são os grandes causadores da depressão. No entanto, estes tratam-se, na verdade, das consequências e não das causas. Na verdade, o stress, pode ter grande impacto na vida de um indivíduo, sendo possível fazer com que o surgimento da doença acelere, caso este tenha predisposição a desenvolvê-la.

Acredita-se que o aparecimento da depressão está relacionado com questões genéticas, ou seja, se há outros casos na família da doença, existem grandes probabilidades de um indivíduo deste mesmo grupo familiar também a desenvolva em algum momento de sua vida.

Maria Castro



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