sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Eros e Thanatos: Instintos de vida e morte de Freud

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Freud inicialmente descrevia uma classe de unidades conhecidas como os “instintos de vida” e acreditava que essas unidades eram responsáveis por grande parte do comportamento humano.Chegou a acreditar que só esses instintos de vida não poderiam explicar todo o comportamento humano. Freud determinou que todos os instintos caem em uma das duas classes principais: os instintos de vida ou os instintos de morte.


Instinto de Vida (Eros)

Às vezes referidos como instintos sexuais, os instintos de vida são aqueles que lidam com a sobrevivência básica, prazer, e reprodução. Estes instintos são importantes para sustentar a vida do indivíduo, bem como a continuação da espécie. Enquanto eles são frequentemente chamados de instintos sexuais, essas unidades também incluem coisas como: comer, beber, assim como evitar a dor.

 A energia criada pelos instintos de vida é conhecida como libido ( "anseio ou desejo"). Comportamentos frequentemente associados com o instinto de vida incluem amor, cooperação e outras ações pró-sociais.

Instinto de morte (Thanatos)

Freud propôs que “o objetivo de toda a vida é a morte”Ele observou que as pessoas experimentam o instinto de morte  após um evento traumático (ex: como a guerra), que muitas vezes revive a experiência. 

Ele concluiu que as pessoas têm um desejo inconsciente de morrer, mas que este desejo é amplamente temperado pelos instintos de vida. Na visão de Freud, o comportamento auto-destrutivo é uma expressão da energia criada pelos instintos de morte. Quando esta energia é dirigida para fora e para os outros, é expressada como agressão e violência.

                                                                                                              Miguel Monteiro





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