John Broadus Watson (1878-1958) foi um psicólogo que desempenhou um papel importante no desenvolvimento do behaviorismo, sendo considerado o seu fundador.
Watson acreditava que a psicologia
deve ser principalmente a ciência do comportamento observável. É relembrado pelas
suas pesquisas sobre o processo de condicionamento, assim como por “The Little
Albert Experiment"(a experiência do pequeno Albert).
·
Behavorismo
O behaviorismo é uma corrente que
define a psicologia como a ciência do comportamento.
Para Watson, o comportamento é o
conjunto de respostas (R) observáveis a estímulos (E) observáveis provenientes
do meio em que o organismo se insere, ou seja, o comportamento é toda e
qualquer resposta observável de um organismo a um determinado estimulo.
Porém o comportamento não é
determinado por um estimulo, mas sim por um conjunto de estímulos que se
designam de situação. A cada situação corresponde um conjunto de respostas:
-
Explícitas: respostas diretamente observáveis.
Ex:
lágrimas, suor, salivar…
-Implícitas:
respostas que não são diretamente observáveis.
Ex:
contrações do estômago…
Assim, o comportamento é determinado
por um conjunto de estímulos, uma situação, consequentes de um meio físico ou
social em que o organismo esta inserido. A cada situação corresponde um
comportamento, um conjunto de respostas:
E » R
R
= f(S)
Watson defendia que que todos os
nossos comportamentos são exclusivamente influenciados pelas experiências pelas
quais passamos, somos produtos do meio a que fomos submetidos, uma vez que por
ele somos modelados, um organismo inserido numa situação.
·
The
Little Albert
Watson demonstrou a sua teoria do
condicionalismo através de uma experiência realizada com um bebé de 11 meses
chamado Albert, condicionando-o a ter medo de um rato branco, que antes de ser
submetido ao condicionamento, ele não temia.
A experiência foi realizada por Watson
e pela sua aluna Rosalie Rayner, em 1920, para demonstrar o funcionamento do
condicionamento (R =f(S)) em seres humanos.
Watson primeiramente registou que o
bebé não parecia ter nenhum medo além de barulhos altos repentinos.
A primeira etapa desta experiência consistiu em associar a resposta natural de Albert com aquelas não condicionadas. Sempre
que o Albert via o rato branco, a Rosalie, assustava-o com um estrondo ao
martelar uma barra metálica.
Depois de várias repetições,
associando o rato branco ao barulho alto, Watson obteve sucesso. Mesmo sem barulho
nenhum, Albert passou a chorar com a visão do rato branco, com o qual antes brincava.
O bebê acabou até por generalizar a sua resposta (condicionada), passando a ter
medo de vários objetos com pelo branco, desde coelhos a barbas brancas.
Sendo assim, Watson foi bem sucedido na sua experiência usando-a para fundamentar o condicionalismo e a sua tese de que o nosso comportamento, quando enfrentados com certas situações, deriva das experiências a que fomos expostos.
Lara Carvalho, Nº12